Prótese de Glúteos x Bioplastia

Bioplastia

Prótese de Glúteos x Bioplastia

Qual dos dois métodos é mais indicado ou melhor ?

Primeiro vamos fazer algumas considerações:

Tipo de procedimento
Prótese de Nádegas – é um procedimento cirúrgico, que requer internação, anestesia peridural ou geral , há cicatriz aparente (entre as nádegas) e requer um tempo longo de cuidados pós cirúrgico, como repouso e afastamento de atividades físicas (período de recuperação de 1 a 3 meses)

Bioplastia de Glúteos – é um procedimento não cirúrgico, ambulatorial (feito no consultório), com anestesia local, não requer afastamento de suas atividades, ou seja você pode trabalhar e fazer suas atividades físicas normais no dia seguinte, não deixa cicatrizes.

 

Tipo de Implante
Prótese de Nádegas – Implante de prótese de silicone intramuscular, com troca futura entre 15 e 20 anos, sem reações alérgicas ou rejeição.

Bioplastia de Glúteos – Implante intramuscular ou subcutâneo profundo de microesferas de PMMA (polimetilmetacrilato) de forma injetável, sem troca futura, de efeito permanente, sem reações alérgicas ou rejeições.

 

Local do Implante
Prótese de Nádegas – Somente parte superior das nádegas, não podendo atingir partes inferiores.
Bioplastia de Glúteos – Pode incluir em qualquer região das nádegas: superior, inferior, central e lateral – com isso o resultado estética é superior a prótese que se limita a porção superior.

 

Limitações e Peculiaridades
Prótese de Nádegas – Além da limitação de local, as próteses já vêm com dimensões e tamanhos predefinidos, uma prótese de 250 ml , vem com altura / largura /projeção predefinidas, independentemente do biótipo do paciente, por exemplo, pessoas de mesma estatura de 1,65 m podem ter bacias mais largas ou mais estreitas, então deveríamos ter próteses de mesmo volume com diversas dimensões, 250 ml A / 250 ml B / 250 ml C.

Fazendo uma analogia com os sutiãs nos Estados Unidos, existem tamanhos 42 a/b/c, pois há variação de tórax e volume de mamas, as próteses de nádegas deveriam ter estas variações, para melhor adaptação estética.

Outro ponto são as dismorfias de nádegas (formas diferentes de um lado da nádega para o outro), a variação de volumes de próteses podem ser de 30 a 50 ml, nem sempre sendo o ideal para a correção destas dismorfias.

 

Bioplastia de Glúteos – Sem limitações de local, adaptações de dismorfias de forma rápida e simples, pois a aplicação é efetuada por ml (injetável), então as diferenças são fáceis de corrigir, uma vez que lados que precisam de maior volume, injeta-se maior volume.

Na marcação, podemos planejar a aplicação com relação a largura ou altura das nádegas, fazendo a marcação predominantemente mais larga ou mais estreita, se adequando ao biotipo do paciente.

 

Volume das Nádegas
Prótese de Nádegas – A Grande dificuldade do paciente é a escolha do tamanho da prótese, sendo sempre sugerido um tamanho de acordo com a experiência do médico. A satisfação do paciente pode ou não ser atingida em relação ao tamanho, caso queira uma maior ou menor, terá de se submeter novamente a um procedimento cirúrgico, com os mesmos gastos.

Bioplastia de Glúteos – Como a bioplastia é efetuada por sessões de aplicação, o paciente participa ativamente do volume ideal, na visão do paciente. Exemplo: Paciente submeteu a uma sessão de 120 ml, após um mês é avaliado a forma e o tamanho e, se necessário, e o paciente quiser aumentar o volume, e só fazer uma nova sessão, com um custo normalmente menor que o inicial.

 

Conclusões
Na nossa visão, a bioplastia de glúteos tem melhor resultado estético, pois conseguimos atuar em qualquer região dos glúteos, dando forma e volume ideais para o biótipo de cada paciente, ao contrário da prótese que tem varias limitações. Outro ponto que chama atenção é o pós-procedimento, que é muito tranquilo e indolor na bioplastia, o que não acontece na prótese de glúteos. Em termos de custos, normalmente são equivalentes, podendo às vezes ser menor na bioplastia.

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Dr. Flávio Burgos

Cirurgião Plástico - CRM 54476

Dr. Flávio Burgos formou-se em medicina pela Universidade São Francisco, em 1985.

Logo após a conclusão do curso, entrou em residência médica em cirurgia geral pelo Complexo Hospitalar Santa Marcelina. Após o término, deu entrada na residência em cirurgia plástica pelo Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Oswaldo Cruz. Depois de três anos, optou por complementar sua especialização nos EUA, junto a Universidade do Alabama, como fellow, tendo concluído os cursos de microcirurgia e reconstrução de mamas.

Com o fim da especialização, adquiriu o título de Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e, após dois anos, fez pós-graduação e doutorado, adquirindo o título de Titular da SBCP.

Dr. Flavio Burgos